A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, foi presa após ser "violentamente interceptada" ao deixar uma manifestação contra o presidente Nicolás Maduro na região de Caracas, nesta quinta-feira (9). Maduro irá tomar posse na sexta-feira (10).
A prisão foi informada à AFP uma fonte próxima à dirigente e a situação também foi divulgada pelo partido da opositora. Minutos antes, sua equipe política (Comando de Campanha Nacional de Machado e Edmundo González) denunciou na rede social X que Machado "foi violentamente interceptada ao deixar a concentração".
A mensagem afirma que agentes do regime Maduro "dispararam contra as motocicletas que a transportavam", sem fornecer mais detalhes. A publicação foi compartilhada no perfil de Corina.
No X, Edmundo González exigiu a liberação da opositora. "Como presidente eleito, exijo a libertação imediata de María Corina Machado. Às forças de segurança que a sequestraram eu digo: não brinquem com fogo".
Mais cedo, Corina participou de uma manifestação contra Maduro após meses sem aparecer publicamente. "Isso acabou.
A VENEZUELA SERÁ LIVRE", escreveu na rede social junto a uma foto dela no protesto.
NOSOTROS GANAMOS Y VENCIMOS EL MIEDO.
-- María Corina Machado (@MariaCorinaYA) January 9, 2025
No hay imposibles si los venezolanos vamos TODOS, unidos. pic.twitter.com/yBZL6NljC1
Esto se acabó.
-- María Corina Machado (@MariaCorinaYA) January 9, 2025
VENEZUELA SERÁ LIBRE. pic.twitter.com/EHQSgpYLOi
?????? María Corina (@MariaCorinaYA) fue violentamente interceptada a su salida de la concentración en Chacao.
-- Comando ConVzla (@ConVzlaComando) January 9, 2025
Esperamos confirmar en minutos su situación.
Efectivos del régimen dispararon contra las motos que la trasladaban.
Opositora saiu da clandestinidade para liderar nesta quinta-feira (9) um protesto contra a posse do presidente. Machado chegou em uma caminhonete na concentração no bairro comercial de Chacao, em Caracas, observaram jornalistas da AFP.
Ela chegou a compartilhar publicações no X sobre a sua participação no evento. Em um dos vídeos, com o punho cerrado, Corina, em cima de uma caminhonete, ouvia os gritos de "Liberdade" dos manifestantes.
Volte em instantes para mais informações
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.